꩜ ‧₊˚ JUN HEE VERSION'

꩜ ‧₊˚ Antes do inferno  {2/2} ‧₊˚

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Após todo o ocorrido, sentei-me no sofá ainda raciocinando oque tinha acabado de acontecer, nunca pensei que ele reagiria assim.. Mas as vezes ele está certo sabe? Não estamos com dinheiro sobrando para criar uma criança, sem contar que nós dois não estávamos nos nossos "melhores momentos".

Após algumas horas, Myung-Gi sai do quarto, aparentemente mais "calmo". O mesmo se senta ao meu lado e diz

— Jun-Hee, me escuta. - ele faz uma pausa para ver se eu iria ouvi-lo — Nos não podemos ter essa criança e olh-  - eu o interrompo

— Eu sei. Vou abortar —Fui direta com Myung-Gi

O mesmo me encara em silêncio, não era a resposta que ele esperava. Como já havia conseguido oque queria, deu de ombros e se levantou mas antes que saísse andando segurei seu pulso

— Não vai dizer nada?? - ele me conhece o suficiente para saber que aquela decisão não era fácil para mim.

— E tenho que falar algo?

Olho o garoto, pensava inúmeras respostas mas as únicas coisas que consegui dizer foram

— Qual é o seu problema em?? Eu te fiz algo?? Porque você está tão ignorante?? Porque você tá fazendo isso comigo.. - Minha voz já estava em um tom de rouco, triste.

Meus olhos se enchiam de lágrimas, aqueles dois meses estavam sendo sufocante, tinha tanta coisa para lhe falar, minha vontade era de lhe espancar. Queria não ter sentimentos, as vezes se eu não tivesse tanta dependência emocional em questão a ele não estaria sofrendo tando..

Myung-Gi fica calado, até tenta dizer algo mas aparentemente um nó havia se formado em sua garganta. A única coisa que foi capaz de se formar foi:

— Me desculpa. - O mesmo retira minhas mãos de seu pulso e sai de casa, sem ao menos olhar para traz

— VAI SE FUDER SEU MERDA

depois de um tempo segurando meus sentimentos não aguentei.. Desabei de chorar, todos aqueles anos, dias, horas, minutos e segundos não significava nada para ele?? Como ele consegue mudar em apenas dois meses??.

Se passaram um, dois, três e quando eu pisco já haviam se passado uma semana des de então. Eu juro que queria poder odiar ele mas.. por algum motivo eu não conseguia, por mais que ele havia me magoado não consigo esquecê-lo, sentia sua falta, falta de sua comida, falta de sua companhia, sentia falta de tudo.. Queria me esconder e só sair do meu "esconderijo" junto com ele.

{...}

Três meses e nada de notícias de Myung.. Como ele não veio atrás de mim, também decidi resistir e não mandar mensagem a ele. As despesas subiram, o meu salário não era o suficiente para todas as contas então fui obrigada a pegar dinheiro emprestado, como consequência, dívidas..

{...}

Cinco meses se passaram, para mim foram longos e lentos. Myung havia sumido, mesmo tentando ignora-lo de certa forma, não resisti a minha raiva e mandei mensagens todos os dias durante esses dois meses para ele e a única mensagem que ele me mandou como resposta foi um "já abortou?". Depois disso, sumiu novamente, cheguei a pensar que o mesmo havia morrido.

Minhas dívidas estavam cada vez mais altas, como não tinha dinheiro para pagar x agiota, eu pegava dinheiro com o agiota y para pagar o x e assim estava tentando sobreviver em Seul.

Estava saindo da creche quando aquele pai que tinha perguntado se eu estava com o Myung apareceu em minha frente. Dou um sorriso meio forçado enquanto tentava ultrapassar ele mas o homem bloqueava minha passagem.

— Aonde vc pensa que vai mocinha? - Sua voz saiu em um tom de ameaça me deixando confusa, que diabos eu fiz pra esse homem?

— Vou para a minha casa senhor - Fui educada, não queria causar problemas na frente do meu emprego.

— Temos contas para acertar.. Cadê o seu namorado?

Penso um pouco antes de responder, lá vem aquele idiota me causando problema sem nem mesmo estando presente.

— Eu não sei.

— Sabe sim! - O mesmo me pois contra o muro, onde não conseguiria fugir — Onde tá aquele desgraçado?!

— Eu não sei!

O mesmo me dá um tapa, meu rosto ardia e formigava por completo, ficando com as marcar de seus dedos

— SABE OQUE AQUELE FILHA DA PUTA FEZ??? - ele ri de modo irônico — ELE ME FEZ PERDER TODO O MEU DINHEIRO COM AQUELA MERDA DE "BITCOIN" !! SE NÃO ME DISSER ONDE ELE ESTÁ EU VOU MATAR VOCÊ SUA PUTA!

O homem que estava já dominado pela fúria colocou suas mãos em meu pescoço, começando a me sufocar. Só sabia pensar em meu bebê.

— Para porfavor - minha voz saia como um sussurra, eu tentava empurra-ló mas não tinha força o suficiente, até que minha visão ficou embaçada é tudo começou a ficar escuro.

{...}

Quando acordo me vejo deitada em uma cama de hospital, olho para os lados e não vejo ninguém ao meu lado.. Se ao menos Myung estivesse aqui.

Mas não demorou muito para meu chefe entrar no quarto no qual estava.

— Kim Jun-Hee, como que vc tem coragem de brigar com um dos nossos clientes?? Você quase morreu idiota. Todos os pais viram oque aconteceu, você tem noção do tando de clientes que perdemos??

— Desculpa pela confusão Sr.Park.. Oque eu posso fazer para que possa corrigir meus erros?

Sabia que se batesse boca com esse besta seria perca de tempo, ele sempre acha que os seus clientes tem razão, da a razão a eles só pelo dinheiro, babaca.

— Corrigir? Não precisa não Jun-Hee, sabe por que?? Porque você está demitida. Assim você para de arrumar confusão com meus cliente. - Ele me entrega a folha de demissão e sai.

Que merda. Tudo culpa daquele idiota do Myung. Perdi meu emprego, perdi meu dinheiro e até minha paz por causa daquele seus "investimentos".

Suspiro, fecho meus olhos em uma falha tentativa de dormir pois, logo alguém entra no quarto em que eu estava.

— Senhorita Jun-Hee? - um homem bem vestido, usando terno, sapato social e carregava consigo uma maleta. Ele não era feio não, pelo contrário.

— Você é um dos agiotas? - pergunto em dúvida, ou era agiota ou um profeta do evangelho.

— Não, quero jogar um jogo com você. - ele diz com um sorriso simpático em seu rosto, logo abrindo sua maleta. — Vamos jogar Ddakji

— Ddakji?

— Sim, seu virar você ganha 100000 wons, mas se você perder, você me dá os 100000 wons.

Estava sem dinheiro, mas como sou boa no ddakji aceitei o jogo, porque não? Já tava atoa mesmo.

Como esperado ganhei oito rodadas, não precisei pagar nem um won para ele.

— Parabéns Kim Jun-Hee - O mesmo diz pegando 800000 wones em sua maleta e me entregando com o mesmo sorriso simpático de antes

Sorrio de volta entanto guardava o dinheiro, não era nem um quarto do de eu devia, mas acho que pagaria pelo menos a despesa do hospital. O homem me entrega um bilhete com os símbolos de um círculo, triângulo e de um quadrado na frente e no verso os seguintes número -> 456 022

— Caso esteja interessada em jogar mais jogos como este e ganhar mais dinheiro, ligue para esse número. - Após dizer o homem sai do quarto no qual eu estava.

Analisei bem. Se os jogos forem fáceis assim não tem porque não jogar. Mas optei por esperar um pouco, havia uma última consulta para o bebê que era muito importante para mim.

{...}

Minha vida estava uma loucura. Fui despejada do apartamento na qual morava, pois não estava pagando as contas direito, estava em um abrigo para mulheres, não tinha para onde ir. O resto dos 800000 wons que sobrou, usei para pagar a consulta do bebê, só que essa consulta em específico só faria ela com o genitor do bebê. Era a ultra-som que descobriríamos o sexo do bebe, é que poderíamos ver seu rostinho.

Ao chegar no hospital, vi todas as mulheres juntas a algum acompanhante, marido, mãe, amig*, senti inveja.. Eu não tinha ninguém que poderia estar comigo naquele momento.. Decidi ligar para o Myung, vai que ele mudasse de ideia sobre o bebê.

Liguei.. E não deu em nada, como sempre. Foi naquele momento que percebi que não poderia contar com o pai do meu filho para nada. Eu deveria ganhar dinheiro para quitar minhas dividas e dar uma vida confortável do meu bebê.

Saio do hospital e decido então ligar para aquele número que estava no cartão que o moço do ddakji me deu..

Liguei, perguntaram meu nome e o ano no qual nasci, eles demoraram um pouco para responder mais logo confirmaram, falaram para eu ir a em um bairro próximo ao shopping Seul está noite as 23:00. Além disso, me passarem uma senha " Batatinha frita 1 2 3? " que infantil.

As 23:00 em ponto e eu estava lá, parada esperando algo que nem imaginava. Uma van preta para em minha frente, um homem mascarado me pergunta

— Nome?

—Kim Jun-Hee

— Qual a senha?

— Batatinha frita 1 2 3?

As portas da van se abrem sozinhas, me sento no primeiro banco que vejo e observo que tem mais pessoas comigo além dos homens de macacão rosa. Elas estavam dormindo? Não deu muito tempo para pensar, pois logo um gas sai do teto da van e pego no sono.

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‧₊˚ DEMOREI MAS POSTEI UM CAP GRANDINHO EMMMM ☝🏼☝🏼

‧₊˚ NÃO SEJAM LEITORES FANTASMAS LOVESS 😭☝🏼

‧₊˚ Loves oque acham de eu fazer eu cap como se fosse sobre oque Myung estava passando??

‧₊˚ Uma pergunta, se eu matar o Myung na fic, oque vocês achariam??

‧₊˚ 1573 palavrass